Aqui estamos nós nesta terra redonda à deriva no espaço profundo sempre à cata de algo que nos deslumbre e nos fascine perante o vasto pano negro de imensidão vasta e nobre. Aprofundemos o tema. O Espaço. Vasto sem dúvida. Enorme. Carente de contacto. Envolto em mistérios e em profundas indagações humanas que ecoam à milénios atráves das frequências hertezianas da emoção. Quem é o espaço? Existe alguém que possa indicar? Quem diz que o espaço é realmente vazio, de que constitui a matéria negra? Se é negra como podemos nós fazer comércio lícito com ela? Existe mais alguém no espaço que não matéria negra? Os Ferengui poderão fazer negócio com ela? Quantas barras de ouro valerá um kilo de espaço? Poderemos nós humanos ultrupassar o mistério e chegar às conclusões? Realmente, é vasto o espaço. Se é assim tão vasto e inultrapassável então de que me serve estar aqui a escrever sobre ele? Bem poderia estar aqui a teclar até à eternidade e extenuar e esgotar as palavras todas do dicionário pois se a vastidão implica eternidade então é muito provável que essa mesma eternidade siga os preceitos habituais de infinitude, ou seja, que não pare mais, que seja um sistema aberto, que a indagação permaneça e continue até aos indos dos tempos, atráves do subespaço e do espaço sideral, bem além das núvens de orion, para lá da Trapobana, para lá do tecido criativo da lei de Deus.

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