Aproximo-me do tempo, ele insiste em ficar quieto, calado, sóbrio e insensível às passadas sérias que dou em sua direcção. Parado quase, não revela, situa-se. Ele resolve as situações de forma lacónica, tal como era de esperar, perdurando o bom senso de uns largos anos de maturação. Todas as razões são bem apresentadas e passadas a pente fino com muita atenção por sua parte. Envolve complexas redes de potencial e escolhe os passos mais importantes. Deixo ao seu critério, é mais fácil. Muito mais fácil. Ele conhece onde os estudos do presente se encontram numa encruzilhada respeitadora, relatando aos demais pretéritos as suas boas novas. Ele sabe; situando-se além das discórdias passageiras, desejando a todos sempre um ligeiro processo não apressado de glória. É necessário insistência por um compasso de espera, pois passados ligeiros solavancos, tudo o resto se demonstra solúvel, ambicionado, desejado. Se ele nos mostra a sua força nos ermos da razão inquieta à demanda do fácil, também demonstra sua eficácia nos pequenos momentos em que insiste em apresarmo-nos, em que revolta-se ao toque da campainha, em que discute com os ermos a sua lógica ensurdecera. Aqui as situações são relâmpago, aparecem num rasgo e voltam a ele num ápice de segundo. Nestas paragens ele fica subtilmente à escuta, parado por uns micro segundos de êxtase, contendo em si todas as possibilidades e venturas, nisto alcança a mestria, explode, envolve-se de novo na trama, de volta ao banal. Ciclo. Finito na sua plenitude.

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