Escrevo. Escrevo porque diante de mim existe um vácuo e a ele pertenço misteriosamente. Escrevo porque a razão escrita se debate no nada, debelando-se por um punhado de cortesia. Escrevo porque a lembrança é mais forte que o resumo e a suficiência no acto se suprime em si. Escrevo porque a voz a que pertenço se desfaz por uma fé no papel, fazendo-me rogar por mais um pouco, só mais um pouco, do nada que diz tudo.

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